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Bolsonaro "enfatizava" necessidade de parar "abusos" de Moraes, diz ex-comandante da Aeronáutica à PF

1 de 1 O brigadeiro Carlos Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica — Foto: CECOMSAER/Divulgação O ex-comandante da Aeronáutica Carlos Baptista Junior afirmou, em depoimento à Polícia Federal (PF), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enfatizava, durante reuniões após as eleições de 2022, a necessidade de parar o que chamava de "abusos" do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Baptista Junior prestou depoimento a PF em inquérito que apura suposta tentativa de golpe de Estado arquitetada durante a gestão Bolsonaro. O brigadeiro foi questionado por investigadores sobre como seria executado um suposto plano para prender o magistrado, que é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e relator no Supremo de investigações que têm Bolsonaro e aliados como alvos. "Que o depoente [o ex-comandante da Aeronáutica], por ser contrário a qualquer medida ilegal, procurou dissuadir o então presidente [Bolsonaro] de qualquer medida extrema", diz trecho do depoimento. O ex-comandante da Aeronáutica disse ainda que não participou de qualquer planejamento para monitorar e prender o ministro Alexandre de Moraes. O militar afirmou que só ficou sabendo de supostas iniciativas desse tipo após a realização da operação "Tempus Veritatis" (hora da verdade, em latim) pela Polícia Federal. No depoimento, Baptista Junior afirmou que, em uma das reuniões com Bolsonaro em novembro de 2022, o ex-presidente foi alertado pelo general Freire Gomes, então comandante do Exército, que poderia ser preso se insistisse em tentativa de golpe. LEIA MAIS: Bolsonaro foi avisado que poderia ser preso se insistisse em golpe, diz Baptista JuniorO que militares dizem sobre participação de Bolsonaro em trama golpistaDepoimento de ex-comandante do Exército complica Bolsonaro, Torres e PazuelloLula cita Bolsonaro e diz que extrema-direita põe democracia em risco As falas de Baptista Junior estão em um conjunto de documentos do inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado. Nesta sexta-feira (15), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo desses documentos. São 27 depoimentos ao todo. As falas dos depoentes eram mantidas em sigilo até esta sexta, mas trechos já haviam sido pulgados pela imprensa. Por exemplo, aqueles pontos em que o ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, relatou reuniões em que Bolsonaro teria tratado da chamada "minuta do golpe".
15/03/2024 (00:00)
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