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Jornalista britânica conhece em MS programas de proteção à mulher

Sarah Johnson, repórter do jornal britânico The Guardian, está no Brasil para conhecer e reportar iniciativas de sucesso na proteção grupos sociais que sofrem preconceito e violência. Entre os locais escolhidos, Mato Grosso do Sul serviu de exemplo de como enfrentar a violência de gênero contra as mulheres, por meio de sua rede de atendimento. A jornalista esteve no Estado entre os dias 13 e 16 de janeiro e seguiu para o Ceará para conhecer outras práticas. Em Campo Grande, Sarah Johnson conheceu a 1ª Casa da Mulher Brasileira implantada no país, que serviu de exemplo para as demais unidades da federação. “Não temos nada similar a isso na Inglaterra, onde a violência contra a mulher também é um problema grave. O diferencial aqui é essa abordagem integrada. Todos os serviços públicos trabalham juntos para abordar este problema”, contou a jornalista.Questionada sobre os índices de violência contra mulher em seu país, ela relatou ter observado, nos anos em que faz cobertura sobre o tema, que causas da violência doméstica são similares. “Acredito que as causas da violência doméstica são similares por todo o mundo, em razão do machismo. É um mundo feito para homens e, embora as mulheres tenham avançado muito, ainda existe o ponto de vista de que os homens são ‘chefes’. Estatísticas mostram que ainda existem muitos problemas no mundo”, disse ela ao ressaltar que, por MS estar no interior do país, pode parecer menos capaz de enfrentar a problemática, contudo, os problemas são os mesmos.Em setembro de 2019, a juíza Jacqueline Machado, que respondeu pela Coordenadoria da Mulher do TJMS, participou de uma imersão sobre temas de direitos humanos em Berlim (Alemanha) como reconhecimento de seu trabalho apresentado no Prêmio Espírito Público 2019. Lá, ela conheceu Sarah Johnson e contou sobre o trabalho da Coordenadoria da Mulher de MS, despertando o interesse da repórter em conhecer os projetos do TJMS, entre eles o Mãos EmPENHAdas contra a Violência.Sobre o programa, a jornalista disse ser interessante, sobretudo no Brasil, onde as mulheres têm o hábito de frequentar salões de beleza. “Na Inglaterra, o número de mulheres que têm esse hábito é menor, mas, ainda assim, é um espaço onde se pode falar. Existe uma relação íntima entre as pessoas que trabalham no salão e as clientes que buscam esses serviços. Acho uma solução simples, porém muito efetiva”, analisou a repórter britânica.A jornalista foi a dois salões que participam do Mãos EmPENHAdas contra a Violência para conhecer de perto o trabalho de disseminação de informações sobre o combate de toda forma de violência contra a mulher.Saiba mais – Desde que foi inaugurada, em fevereiro de 2015, em Campo Grande, a 1ª Casa da Mulher Brasileira é referência nacional no combate e atendimento à mulher. No local funciona a 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar da Capital, primeira no país com competência exclusiva para concessão de medidas protetivas.No total, são 238 trabalhadores que se pidem no atendimento na recepção, encaminhamento aos setores integrados, delegacia especializada, concessão de medidas protetivas, atendimentos da Promotoria de Justiça, da Defensoria Pública e da Patrulha Maria da Penha, da Guarda Municipal. Importante ressaltar que o Mãos EmPENHAdas, desenvolvido pelo Tribunal de Justiça de MS, é uma iniciativa inédita no país ao propor que profissionais da beleza sejam agentes no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher. Assim, manicures, cabeleireiras e depiladoras tornam-se multiplicadores de informações sobre todas as formas de violência doméstica e familiar contra as mulheres, além de como combater e denunciar os abusos. Os estabelecimentos recebem um Selo de Parceria para identificar a participação na campanha. O projeto já foi premiado persas vezes e está em sua 10ª edição, sendo replicado no interior de MS e em outros tribunais brasileiros que aderiam a ideia como São Paulo, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná e Pará.
20/01/2020 (00:00)
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