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Lula volta a pedir ao Supremo acesso a conversas entre Moro e Lava Jato

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) o acesso a mensagens trocadas entre os procuradores da República da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba e o ex-juiz Sergio Moro. Os advogados argumentam haver “fatos novos” relacionados a vazamentos de conversas entre autoridades. O pedido foi feito na noite desta quarta-feira (1°) em um habeas corpus no qual a defesa de Lula defende que os procuradores da força-tarefa sejam considerados suspeitos nos casos contra o petista. No recurso, a defesa pede que o Supremo considere nulos os atos dos membros da força-tarefa nos processos contra o ex-presidente. Segundo a defesa, as mensagens fazem parte de material apreendido pela Polícia Federal na Operação Spoofing. A ação foi realizada em julho do ano passado e prendeu quatro pessoas suspeitas de invadir contas do Telegram de persas autoridades, entre elas os procuradores da Lava Jato. O pedido é para o compartilhamento de mensagens “trocadas por meio de aparelhos funcionais, que digam respeito, direta ou indiretamente” a Lula. O inquérito está sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes. “Foram revelados novos elementos da colaboração secreta – e ilegal - havida entre os procuradores da força-tarefa da Lava Jato com autoridades norte-americanas”, diz a petição, que cita reportagem publicada pela Agência Pública em parceria com o Intercept. “Não se está buscando acesso a conversas privadas dos procuradores da República em tela, mas, sim, a conversas realizadas em aparelhos do Estado e que dizem respeito aos atos funcionais praticados por tais agentes públicos sem a observância da lei e com o objetivo de prejudicar o paciente”, ressalvam os advogados. O mesmo pedido foi negado em agosto do ano passado pelo ministro Edson Fachin, sob o argumento de que o habeas corpus não é adequado ao compartilhamento de provas. Em novembro, a Procuradoria Geral da República (PGR) opinou contra o habeas corpus do ex-presidente. Em parecer, o coordenador do Grupo de Trabalho da Lava Jato na PGR, o subprocurador José Adonis Callou de Araújo Sá, defendeu a atuação dos procuradores de primeira instância, que atuam nos processos no Paraná, e negou ter havido perseguição em razão de supostas mensagens, entrevistas ou outros atos.
02/07/2020 (00:00)
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