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Heleno diz que não se referiu à intervenção militar no caso de apreensão do celular de Bolsonaro

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirmou nesta quinta-feira (28) que a nota pulgada por ele na semana passada, sobre eventual apreensão do celular do presidente Jair Bolsonaro, foi distorcida. Na nota, Heleno disse que a apreensão do aparelho seria “inconcebível” e teria “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional”. A manifestação provocou críticas e reações de persas entidades. A maniestação de Heleno, na semana passada, foi feita após o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhar para análise da Procuradoria Geral da República (PGR) pedidos de parlamentares e partidos políticos. Entre as demandas, está a apreensão do celular de Bolsonaro. Cabe à PGR decidir se pedirá a apreensão. É praxe que ministros do STF enviem esse tipo de ação para manifestação da procuradoria. Celso de Mello é relator do inquérito que investiga denúncias de que Bolsonaro interferiu politicamente na PF. Nesta quinta-feira, na portaria do Palácio da Alvorda, Heleno argumentou que na nota não se referiu a Celso de Mello nem falou de intervenção militar. "Não disse nome, não citei o nome do ministro Celso de Mello, não citei o nome do procurador-geral. Fiz uma nota absolutamente genérica. Houve uma distorção", disse o ministro. "Não falei em Forças Armadas, não falei em intervenção militar. Teve gente que disse que aquilo ali é o preâmbulo de uma intervenção militar, que agora virou moda. Isso é um absurdo, ninguém está pensando nisso, ninguém conversa sobre isso, ninguém pensa nisso", completou. O ministro foi questionado sobre reiteradas manifestações defendendo a intervenção realizadas, inclusive, em atos com a presença de Bolsonaro. Heleno disse serem manifestações isoladas. “Se essa geração vier achando que intervenção militar resolve alguma coisa, vamos formar uma geração completamente deturpada. Intervenção militar não resolve nada. E ninguém está pensando nisso", afirmou. O ministro minimizou ainda a disseminaçao de fake news, alegando ser muito difícil caracterizá-las. E acusou os jornais de também publicar informações falsas, sem apontar quais. Nesta quarta-feira (27) a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados judiciais do ministro Alexandre de Moraes, do STF, como parte das investigações sobre a disseminação de fake news. Entre os alvos da operação estão aliados do presidente, como o ex-deputado federal Roberto Jefferson; o empresário Luciano Hang, dono da Havan; e os blogueiros Allan dos Santos e Winston Lima. Alem disso, Moraes determinou que 6 deputados federais e 2 estaduais – todos do PSL, partido pelo qual Bolsonaro se elegeu – sejam ouvidos no inquérito. Íntegra da nota pulgada pelo ministro em 22 de maio: NOTA À NAÇÃO BRASILEIRA O pedido de apreensão do celular do Presidente da República é inconcebível e, até certo ponto, inacreditável. Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do Presidente da República e na segurança institucional do país. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República alerta as autoridades constituídas que tal atitude é uma evidente tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes e poderá ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional. Augusto Heleno Ribeiro Pereira
28/05/2020 (00:00)
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