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CPI quer material do STF sobre fake news, e defesa do bolsonarismo é teste para o Centrão

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Fake News em andamento no Congresso já discute o compartilhamento do material da investigação que está em curso no Supremo Tribunal Federal – e que levou à operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira (27). Deputados e senadores de persos partidos querem aprofundar as investigações sobre os ataques às instituições - que, pelos alvos de hoje, levam a apoiadores do presidente Bolsonaro, tanto com mandato (deputados federais) quanto sem mandato (como blogueiros). O aprofundamento das investigações no Congresso, no entanto, testará o nível de fidelidade dos partidos do Centrão (principalmente PP, PL e PTB) ao governo Bolsonaro. Os filhos do presidente são críticos do inquérito no STF, e o Planalto se preocupa com o avanço das investigações. O deputado Eduardo Bolsonaro, inclusive, tentou parar os trabalhos da CPI, mas o STF negou o pedido. Os trabalhos da comissão foram prorrogados e estão suspensos por conta a pandemia, mas os parlamentares já discutem ampliar as investigações após a crise sanitária. Entenda o que é o Centrão, bloco na Câmara do qual Bolsonaro se aproximou Nas palavras de um integrante da cúpula do Congresso, as investigações sobre fake news forçarão o Centrão a se posicionar e mostrar se os cargos entregues pelo governo ao bloco - e os que estão por vir - são suficientes para "pagar a fatura" do apoio a Bolsonaro apenas em caso de um eventual impeachment ou se já conta para uma "tropa de choque" e matérias incômodas ao governo, como das fake news. Nas contas de líderes, fora do Centrão, existem cerca de 280 votos com os quais o governo não conta. O Centrão pode chegar a 220 votos. E os demais são parlamentares soltos. A Câmara tem ao 513 votos. Um dos principais presidentes de partido do Centrão disse ao blog nesta quarta-feira que o Centrão não vai blindar o governo Bolsonaro se a investigação "for específica contra ministros do Supremo Tribunal Federal". "Não vamos comprar essa briga contra o STF." No entanto, afirmam que essa avaliação vale, até aqui, para deputados bolsonaristas e apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais. Ou seja, garantem apoio se a investigação chegar a familiares do presidente ou ao próprio Planalto . "O Centrão está fechado com Bolsonaro. A tendência é defender Bolsonaro e família, se for o caso. O nosso compromisso é com eles, mas não com apoiadores do presidente, muito menos com os deputados que atacam ministros do STF". O problema, avaliam líderes que não participam do Centrão, é que o bloco que recebeu cargos do governo pode viver um impasse, se as investigações chegarem ao chamado "gabinete do ódio", que funcionaria com o aval do Palácio do Planalto. Por isso, acreditam que o inquérito das fake news será uma espécie de termômetro do apoio do Centrão a Bolsonaro: se ficam com o bolsonarismo, ou se apoiam o eventual aprofundamento de investigações que atacam as instituições, como a própria Câmara e ministros do STF.
27/05/2020 (00:00)
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